Conta-se que um caminhante se perdeu numa mata de noite.Ás portas da morte vagueando sem destino e com os uivos dos lobos a ecoar nos ouvidos, ele avista uma menina escondida por detrás de uma árvore grossa a espreitar, embora tentasse chamar a criança era impossível com a garganta tão seca, o homem, com o resto da sua força avançou para a criança,
esta sorriu e afastou-se devagar, confuso o homem apenas seguir a rapariga percebendo que esta lhe mostrava caminho para algum lado, possivelmente e assim o desejava para sua casa.
Algum tempo depois a menina simplesmente desapareceu novamente por detrás de uma árvore nesse momento o homem já avistava uma pequena casa de madeira numa clareira com um casal de meia idade no alpendre a conversar. Sentindo-se feliz o homem andou até aos moradores, estes assustaram-se vendo o estado do caminhante, encolheram-no com esperança de descobrir o que se passara.
Depois de entrar, acomodar-se e beber um pouco de água o homem simplesmente adormeceu desgastado.
No dia seguinte quando acordou contou aos moradores que uma criança o havia salvo, desconfiados os moradores informaram o caminhante que não havia mais ninguém nas redondezas e que eles vivam sozinhos. O homem convicto do que vira levou o casal até ao local onde a menina se tinha mostrado, ao chegarem lá não havia mais nada a não seu uma simples cruz de madeira junto da árvore de tronco grosso, a cruz assinalava o túmulo da filha dos moradores que havia sido morta por uma matilha de lobos uma década antes, a descrição que o homem fez da menina coincidia exactamente com a filha do casal.Diz-se que ainda hoje, cada vez que um caminhante se perde naquela mata, uma menina os conduz até à segurança.
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