31 outubro 2015

Happy Halloween!


Ruídos da Morte - Conto de Halloween

Os habitantes das Ilhas Samoa acreditam que, quando a morte se aproxima, pancadas secas são ouvidas na casa da vítima.
Este estranho fenómeno já foi chamado de ruído da morte e as sua existência representa mais do que um mero folclore.
Genevieve B. Miller, por exemplo, sempre ouvir estes estranhos ruídos principalmente na infância, As pancadas ocorreram durante o verão de 1924 em Woronoco, Massachuetts, quando a sua irmã Stephanie, ficou acamada com uma doença misteriosa.
Enquanto a menina permanecia na cama ruídos estranhos, semelhantes a batidas feitas com os dedos na madeira, ecoavam pela casa. Elas soavam de três em três sendo que o primeiro era mais longo que os outros dois.
Certa vez, o pau de Miller ficou tão irritado com os ruídos que arrancou todas as cortinas das janelas da casa, culpando-as por aquele barulho infernal. Contudo, essa demonstração de nervosismo de pouco adiantou para terminar com aquele sofrimento.
No dia 4 de Outubro, já se sabia que Stephanie estava ás portas da morte. Quando o médio chegou, ele também ouviu as pancadas estranhas.
Perguntando-se de onde vinha o barulho virou-se tentando descobrir a sua fonte.
Quando se virou novamente para a sua paciente, ele pronuncio as suas ultimas palavras e morreu, As pancadas diminuíram após a morte da jovem, porém nunca cessando. Elas voltavam ocasionalmente mesmo após a mudança da família.
Em 1928, o irmão de Stephanie morreu afogada na superfície congelada de um rio, sobre o qual ao caminhar, partiu. A partir dessa época nunca mais foram ouvidos.

Nail art Halloween

Olá pessoas, Feliz Halloween!
Não me matem. Eu sei que sou uma desnatada (esqueci-me de comprar natas) e que disse que este mês iria ser especial Halloween mas não fiz grande coisa por isso desculpem-me.
Para já deixo-vos duas ideias de nail art inspiradas no Halloween.

 A primeira é propriamente inspirada na animação "Nightmare before the Christmas"

Para esta eu usei os vernizes na cor branca e preta da Golden Rose, e usei um palito de espetada, pois a ponta é mais acatada, para fazer a decoração.


A segunda foi meio que inspirada na série "American Horror Story" da qual pretendo falar algum dia. Talvez quando acabar de ver a quarta temporada.

Nesta eu usei o verniz na cor branca da Golden Rose e o verniz na cor Doce Orgulho, usei um boleador, embora também se possa usar um palito e simplesmente salpiquei aleatoriamente as unhas para parecer sangue.

20 outubro 2015

Contos Halloween - SlenderMan

Conta-se que existe um "homem" ele é excessivamente magro, possui braços e pernas extremamente longos, a quem diga que que tem 4 ou 8 tentáculos negros como trevas que lhe brotam das costas.
Ele traja um terno preto e é capaz de esticar os seus membros desumanamente colocando as suas presas em estado hipnótico, deixando-as à sua mercê. É desconhecido o que ele faz com as suas vítimas mas o certo é que delas nunca foi encontrado rasto algum.
Ele é pálido, o seu rosto é inexistente, muitas vezes ele ostenta um chapéu ou cartola e os seus sapatos estão sempre imaculados.
As crianças são o seu maior alvo embora ele também persiga crianças desde a infância até à idade adulta, ele gosta de as torturar psicologicamente com vislumbres seus levando-as a cometer suicídio.
Não tem problema nenhum em aparecer em plena luz do dia, e aparece em qualquer lugar e quando menos esperado.
Muitas vezes ele parece flutuar sendo considerado etéreo (ser espiritual, que não possui matéria).
Ele gosta de espreitar pelas janelas à noite ou aparecer para viajantes nocturnos.
Já foram relatadas aparições deste ser e fotos dele foram tiradas, as crianças que aparecem nas fotos desaparecem sempre pouco tempo depois.
SlenderMan é o seu nome.


17 outubro 2015

Contos de Fantasma - Candyman

De volta aos anos de escravatura, Daniel Robitaille era um filho de escravos que trabalhava numa plantação de Nova Orleans, ele era um pintor talentoso e então o dono da fazenda escolheu-o para pintar um retrato da sua filha.
Daniel acabou por apaixonar-se pela moça e o sentimento era reciproco.
Quando o dono racista da fazenda descobriu do caso que eles tentaram a todo o custo esconder, consumido pela raiva, sequestrou Daniel e levou-o para fora da cidade, longe dos seus limites, ele levou o escravo para um campo deserto, cortou a sua mão direita, cobriu-o de mel e soltou abelhas.
O infortunado Candyman morreu da perda de sangue e dos ferimentos causados pelas abelhas mas não sem antes ameaçar o dona da fazenda de que voltaria para obter vingança.
O espírito nunca descansou e agora vagueia pelo mundo condenado para toda a eternidade.
Conta a lenda que este aparece e mata, com o seu gancho, o curioso que se atreva a convocá-lo repetindo o seu nome 5 vezes em frente a um espelho e desligando a luz.

14 outubro 2015

Contos Verdadeiros - O caso das Alices

Esta história é verídica e foi adaptada para música.

De 1999 a 2005 foram cometidos os 5 crimes mais estranhos e misteriosos no Japão, senão fosse por uma carta de baralho ao calhas a polícia nunca teria ligado os crimes. Na carta estava escrito Alice com o sangue das vítimas.

A primeira morte foi de Sassaki Megumi, uma jovem de 29 anos, dona de um restaurante. Ela era conhecida pelo seu temperamento explosivo, mas também pela sua dedicação ao trabalho de excelente comida, era sociável.
Foi depois de uma festa que a moça desapareceu, ao decidir voltar a casa a pé pois a distância era curta. Na manhã seguinte à festa, um casal estava a passear pelo bosque que ficava a 1 km da casa de Megumi e virão uma trilha de sangue encontrando assim Sassaki esquartejada e os seus membros empalados em galhos de árvore. A polícia, ao investigar a cena do crime, encontrou a carta do baralho enfiada na boca da jovem, era uma valete de espadas, com a palavra "Alice" escrita com o sangue de Sasaki.
Não havia impressões digitais, nem ADN na cena do crime.
*
A segunda morte foi a de Yamane Akio, um vocalista pouco conhecido de uma banda de bar, Os amigos descreviam-no com uma pessoa carinhosa e de temperamento calmo.
Ele desapareceu do seu apartamento no dia 11 de Fevereiro de 2001, os colegas da banda foram os últimos a vê-lo com vida. Nos dias seguintes o jovem foi dado como desaparecido e iniciaram-se as buscas. A câmara de vigilância do prédio mostrava um figura encapuçada a entrar e momentos depois a sair com um saco do lixo de forma suspeita, acredita-se que seja o assassino mas o seu rosto nunca aparece nas filmagens e ninguém viu o homem.
Na semana seguinte o dono do bar onde a banda tocava regularmente, ao abrir o estabelecimento deparou-se com o corpo de Akio, em cima de uma mesa, as cordas vocais arrancadas e um tiro na cabeça. Acarta era um Rei de Ouros e foi encontrada nas suas mãos juntamente com as suas próprias cordas vocais.
*
A terceira morte foi a de Kai Sakura, um jovem doce, amada, com o futuro planeado, faltava uma semana para a acabar do Ensino Médio quando foi sequestrada.
Toda a sua cidade ajudou na procura da jovem, dois dias depois o seu corpo foi encontrado enterrado em uma cova rasa. A sua carta era uma Rainha de Paus , presa a um palito a marcar a cova.
O corpo de Kai fora mutilado, os olhos arrancados, a pele esfolado e a boca cortada. Ao seu lado encontraram um bilhete escrito com uma letra quase ilegível e impossível de identificar com frases desconexas como: "A morte é um sonho distorcido" e "Ela vai sempre comandar" e ainda "Aqueles que morrem são o sortudos".
*
As quarta e quinta mortes foram as dos irmãos Hayato e Hina. Hina era a mais velha e teimosa, Hayato o mais inteligente e embora com um ano de diferença frequentava o mesmo ano da irmã.
Os dois foram encontrados mortos nas suas camas a 4 de Abril de 2005, com uma injecção letal, a janela do quarto estava aberta, ao que parece o assassino entrou na casa sem acordar os irmãos assassinou-os e saiu.
Cada criança segurava uma carta de Ás de Copas que lado a lado formavam a palavra "Alice".
Foi encontrada uma pegada na carpete mas danificada demais para identificar.

Pouco depois da morte dos irmãos um vagabundo que afirmava não se lembrara do que fizera nos dias das mortes e que possuía o casaco de Akio foi acusado dos crimes. O vagabundo declarou que um "demónio negro sem rosto" lhe havia dado o casaco.
O homem foi libertado pois tinha estado num abrigo para sem-tecto longe da casa de Sakura logo não poderia ter cometido o crime.


Tempos mais tarde foi feita uma música baseada nos assassinatos:


11 outubro 2015

Contos de Terror - O Homem Sorridente

 Há mais ou menos 5 anos atrás, eu morava no centro de uma grande cidade dos EUA. Sempre fui uma pessoas de hábitos nocturnos, por isso, geralmente eu ficava aborrecida depois do meu companheiro de quarto, que decididamente não era uma pessoa da noite, ia dormir. Para passar o tempo eu costumava dar longas caminhadas.
Fazia isso á 4 anos, andava sozinha de noite e nunca tive motivos para ter medo. Costumava brincar com os meus colegas, que até mesmo os traficantes da cidade eram educados.
Uma noite e em apenas alguns momentos tudo mudou.
Era quarta-feira, pouco depois da 1 hora da manhã e eu estava a caminhar pelo parque, patrulhado, perto do meu apartamento, estava uma noite tranquila, demasiado tranquila visto ser um dia de semana, não se via ninguém e havia muito pouco tráfego, o parque, como na maioria das noites estava vazio. Virei para uma ruela que dava atalho para o meu apartamento e foi quando o notei, no fim da rua, do meu lado da estrada, via-se uma silhueta humana dançante, parecia que valsava mas cada parte terminava com um passo estranho.
Pensei que, provavelmente, o homem estava bêbado, então desci a rua para a estrada para lhe dar todo o passeio. Quanto mais perto ele ficava mais eu percebia o quanto ele era gracioso, alto e magro e trajava um terno castanho claro, um pouco velho, chegou a um momento em que eu pude ver-lhe o rosto, os seus olhos estavam bem abertos fixos no céu e sua boca ostentava um sorriso anormalmente largo e doloroso. Senti um arrepio e atravessei a rua antes que nos cruzássemos.
Parei por um momento de olhar para atravessar a rua vazia, quando cheguei ao outro lado parei e olhei para o homem, ele estava parado também, com um pé na estrada e perfeitamente paralelo a mim, ele encarava-me e o sorriso não diminuíra ou vacilara. Comecei a sentir-me nervosa e voltei a andar mas mantive os olhos no homem, ele não se moveu então virei para olhar para a calçada, estava vazia, ainda nervosa voltei a olhar para trás, ele não estava em lugar nenhum, senti-me aliviada mas só por um momento porque logo a seguir notei que ele estava no meu lado da rua, agachado. Ele havia se movido muito rápido, não tinha tirado os olhos dele nem por 15 segundos, embora a distância da sombra eu tinha a certeza que ele me encarava.
Encarei-o também por um momento, chocada, então ele começou a mover-se de novo na minha direcção, com passos exagerados, como a personagem de um anime a brincar, só que muito mais rápido.
Gostaria de dizer que nesse momento comecei a correr ou tirei o spray pimenta ou o telemóvel, mas estava congelada, fiquei ali, enquanto o homem sorridente rastejava na minha direcção.
E então ele parou à distância de um carro de mim.
Independentemente dos humanos conseguirem ou não sentir o cheiro do medo, eles podem ouvi-lo e a minha tentativa falha de lhe perguntar o que queria mostrou-lhe como me sentia. Ele só ficou ali de pé a sorrir sem reacção à minha voz.
Depois do que pareceu uma eternidade, ele virou-se lentamente e afastou-se a dançar, sem querer virar as costas para ele de novo fiquei a olha-lo, quando já estava quase fora de vista para meu horror a sua sombra começou a aumentar e rapidamente, ele corria para mim.
Comecei a correr também, quando alcancei uma rua mais iluminada e com mais tráfego, olhei por cima do ombro, ele havia desaparecido, corri o resto do caminho para casa à espera que da próxima vez que me virasse me deparace com o seu sorriso.
Vivi por mais 6 meses na cidades e nunca mais sai para caminhar de noite.
Algo naquele rosto assombrava-me, não pareia bêbado, nem drogado, parecia completamente insano.